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sábado, 17 de dezembro de 2011

Plebiscito e Ficha Suja

            O povo paraense ainda comemorava o resultado do plebiscito, quando recebeu a notícia: Jader Barbalho, “Ficha Suja”, senador pelo Pará, deverá voltar ao senado. Confirma-se o ditado: “alegria de pobre dura pouco”.

O povo, como sempre, é mais sábio (não sabido) que uma dezena de iluminados membros do STF. Ressalte-se que o resultado favorável ao senador é fruto da “pressão” dos “pesos pesados” membros dirigentes do PMDB.

Nas conversas amenas e, às vezes, discussões mais acaloradas, digo aos amigos, familiares, conhecidos etc.: as decisões que envolvem a sociedade são sempre políticas. E tem gente que acredita em destino, coincidência etc. Digo sempre: nada acontece por acaso, tudo é provocado, seja em nossas vidas particulares, seja na natureza etc. É a política que decide quanto custa a educação, a saúde, o número de filhos etc. decidem até mesmo onde devem passar os rios, onde devem nascer e crescer os animais, as plantas etc.

Agora, após o resultado do plebiscito, eleitores do NÃO e SIM devem repensar suas atitudes e reivindicar melhorias para os menos favorecidos, principalmente os moradores (ribeirinhos, agricultores etc.) de locais longínquos do centro do poder (Belém). Fiscalizar a aplicação das verbas específicas (saúde, educação etc.), repassadas da União para o Governo Estadual e os municípios.

A votação equivalente de algumas cidades como Belém (NÃO), Marabá (SIM), Santarém (SIM) etc., mostrou uma clara divisão nos interesses locais e não pode ser analisado apenas como “bairrismo”. E o  resultado deve servir de alerta aos políticos oportunistas, pelo tratamento desigual entre os que moram nos centros e os que moram nas periferias, nas cidades e nos interiores.

O Governo Federal tem programas de atendimento itinerante, através de embarcações, ônibus etc., que atendem em parte os anseios das populações mais distantes das capitais, em vários estados brasileiros, principalmente da Amazônia. Pergunta-se: porque os governos estaduais não fazem o mesmo? Porque as verbas destinadas à saúde são desviadas para outras “prioridades”.


 Enquanto o povo disse NÃO à divisão do Pará, o STF diz SIM à corrupção no Brasil.

Os resultados, tanto do Plebiscito, quanto do julgamneto da "Ficha Suja", não surpreenderam.

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