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quarta-feira, 29 de agosto de 2012


SAUDADES DE ABAETETUBA

MORANDO  no Rio de Janeiro há duas décadas, percebi o quanto tem sido importante o entendimento político, nos últimos anos, entre o Prefeito, Governador e o Presidente , independentemente da coloração partidária. E não me cabe julgar os interesses de cada representante no poder. O mais importante é que a população residente e os eventuais turistas têm se beneficiado desse entendimento... 
Transferido de Abaetetuba à cidade de Bragança, todos os fins-de-semana deslocava-me à cidade de Abaetetuba. Como dizia para alguns amigos: “energizar”.
Transferido para São Paulo e posteriormente para o Rio de Janeiro, os deslocamentos à Abaetetuba rarearam. Reduziram-se as férias e, esporadicamente, alguns finais de semanas prolongados. No entanto, nunca deixei de alimentar a idéia de voltar a morar, definitivamente,  em Abaetetuba tão logo me aposentasse... Aposentei-me e voltei, mas constatei o que já tinha ouvido e não queria acreditar: Abaetetuba vem se deteriorando e perdendo todo o encanto, ano após ano, há mais de TRÊS DÉCADAS! Tornou-se uma cidade violenta, barulhenta, imunda, caótica etc.
ABAETETUBA, a partir dos anos 80, vem se deteriorando, ano após ano. Alternam-se os administradores (prefeitos), alguns vereadores (raramente), juízes, promotores, delegados, diretores de trânsito etc. O que era ruim, consegue ficar pior! Abuso de poder, Incompetência, negligência, leniência, conveniência, fisiologismo etc. tem marcado tais administrações.
 A maioria da população, sentindo-se impotente, tornou-se refém dos beneficiários do “quanto pior, melhor” e contribui (omite-se), involuntariamente, para a degradação da cidade e o aumento da violência urbana, rural, ribeirinha etc. QUEIRAMOS OU NÃO, SOMOS TODOS CO-RESPONSÁVEIS!

   

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Privataria Tucana

 jornalismo não morreu

‘Privataria Tucana’ prova que a reportagem de investigação está viva e José Serra, aparentemente, morto

Engana-se quem imagina morta a reportagem de investigação no Brasil. Embora os jornalões, revistas semanais e emissoras de TV emitam precários sinais vitais do gênero, ele está vivíssimo, como prova A Privataria Tucana, livro do premiado repórter Amaury Ribeiro Jr.

Lançado em dezembro e recebido pela grande imprensa com estridente silêncio, seguido de críticas que tentaram desqualificar a reportagem e o autor, o sucesso do livro, já na terceira edição e no topo das listas dos mais vendidos, não se deve a suposto sentimento antitucano. Até porque os fatos objetivos relatados não poupam o PT. Não há santos na Privataria.

Com base em documentos oficiais, da CPI do Banestado e outros que o autor conseguiu em cartórios, Amaury torna pública a relação de dirigentes do PSDB e a abertura de contas no exterior de empresas de fachada, responsáveis pelo retorno ao Brasil do dinheiro sujo da corrupção. Dinheiro que voltou, naturalmente, limpo.

Muita gente deve explicações à Justiça que, nesse episódio como em outros envolvendo expressivos representantes da elite brasileira, move-se a passos de tartaruga. Ou simplesmente não se move. Pelo cargo que ocupou na época das tenebrosas transações, as privatizações da era FHC, José Serra, então ministro do Planejamento e depois duas vezes candidato à presidência, prefeito e governador de São Paulo, é quem tem a imagem mais chamuscada, para não dizer estorricada, ao fim da Privataria Tucana.

De origem humilde, o tucano paulista exibe patrimônio incompatível com os rendimentos de um político. Tudo em nome de sua filha, Verônica, que ao lado de Ricardo Sérgio, tesoureiro das campanhas de Serra e Fernando Henrique, emergem como principais parceiros do ex-governador no propinoduto que marcou a venda das empresas de telecomunicação.

Além de jogar uma pá de cal na aura de honestidade de certos tucanos, o livro de Amaury tem ainda o mérito de questionar, involuntariamente, a atuação da grande imprensa no país. Agindo como partido único, onde só é permitida uma única opinião, jornais, revistas e mídia eletrônica defenderam, com unhas e dentes, a privatização. O principal argumento era a vantagem que traria aos consumidores: eficiência e tarifas baixas por causa da concorrência. Passados mais de dez anos, o Brasil cobra tarifas de telefone das mais altas do planeta e as concessionárias são campeãs de reclamação nos Procons.

Não bastasse, ao ignorar o lançamento do livro, a imprensa hegemônica mostra sua face semelhante à dos piratas: um olho tapado, que nada vê, e outro atento à movimentação dos adversários.
Celso de Castro Barbosa

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Abaetetuba é, atualmente, uma das cidades mais desorganizada e violenta do estado. Trânsito caótico nas ruas e avenidas, veículos e condutores ilegais etc. Feiras e mercados de alimentos sem o mínimo de higiene, completamente abandonados pelo poder público. Praças, ruas e avenidas do centro totalmente ocupadas por camelôs, produtos piratas etc.


Trânsito Caótico

Motos ilegais (placas encobertas), conduzidas ilegalmente (excesso de passageiros sem capacete, inclusive crianças de colo) por adultos, adolescentes e até mesmo crianças. Presenciei famílias inteiras (até quatro pessoas) sendo conduzidas sem capacetes. À noite presenciei “pegas” em algumas ruas regularmente pavimentadas e sem “lombadas”.

As ruas esburacadas e os carros “baús”, ônibus, caminhões “truncados” etc. que entram a qualquer hora do dia ou da noite na cidade, fazem desembarque de mercadorias e, muitas vezes, transformam as ruas em garagens particulares, contribuindo, decisivamente, para o já caótico trânsito.

O Prefeito Luiz Lopes (PT) na prefeitura de Abaetetuba, no período de 2005 a 2008, tomou algumas atitudes, que proporcionaram maior tranquilidade:

Informatização do DEMUTRAN

Palestras e ações nas escolas sobre Educação ao Trânsito urbano;

Curso de Educação ao Trânsito com entrega de diplomas, capacetes e coletes;

Recadastramentocredenciamento e Cursos para os motos taxistas;

Contratação e capacitação de Agentes de Trânsito;

Sinalização horizontal e vertical das principais avenidas;

Convênios com o DETRAN e ARCON;

Fiscalização dos transportes coletivos;

Parceria com a SETRAN;

Campanhas educativas na praia;

Operações DEMUTRAN no carnaval;

Apoio logístico nas Caminhadas cívicas, Círio, Semana da Pátria; 

 Etc. etc. etc.

As autoridades bem como os cidadãos e cidadãs de bem, que são a maioria, precisam reagir. Todos devem fazer sua parte, tomando atitudes individuais e coletivas, em vez de atribuir exclusivamente aos poderes públicos por tudo que acontece na cidade. Reagir é uma forma de exercer a cidadania e praticar a urbanidade desejada para se fazer da cidade um orgulho para todos que desfrutam da sua ambiência acolhedora.

Sugestões

Sugerimos algumas medidas, evidentemente a serem discutidas com a comunidade em geral:

01          Liberar a avenida D. Pedro para “mão única” no intervalo aproximado de 05h30min às 13h30min;

02          Bloquear a circulação de veículos motorizados, exceto ambulâncias, a partir das 05h30min às 13h30min no perímetro compreendido entre a Rua Siqueira Mendes e Tv. Justo Chermont  (“beira”), incluindo Tv. Santos Dumont, Av. 15 de Agosto, Dom Pedro II, Av. Pedro Rodrigues e Tv. Pedro Pinheiro Paes.

03          Só permitir a circulação de “baús”, caminhões e “truncados” etc. na cidade, para embarque e desembarque de mercadorias, no intervalo de 13h30min às 20h30min;

04          Estabelecer pontos de embarque e desembarque de ônibus escolares;

05          Orientar os motorista de carros, motos e bicicletas como estacionar seus veículos, principalmente nas praças, em frente aos colégios e vias públicas;

06         Colocar sinais e guardas de trânsito nas esquinas e ruas de maior movimento, nos horários de "pico" para orientar, fiscalizar e multar infratores; e

07         Organizar o trânsito em frente as escolas e colégios, nos horários de entrada e saída de alunos e professores;

Por que os alunos do Colégio Nossa Senhora dos Anjos não são orientados a entrarem e sairem pela porta dos fundos do Colégio? Acredito que melhoraria o trânsito e evitaria a exposição dos alunos a riscos de acidentes. 

PS.: estas sugestões iniciais certamente não irão assegurar resultados definitivos. Mas se obtiverem algum sucesso, servirão de base para um progressivo aperfeiçoamento, com a participação dos órgaos públicos e, principalmente, da comunidade em geral.